“Novo normal” no pós-pandemia no Brasil

Nos últimos quatro meses, todas as pessoas, aguardaram a normalidade do dia à dia após a pandemia. O “normal”, não mais será como antes. Tanto quem cumpre a quarentena como se deve, saindo de casa o mínimo possível, como quem desafia as leis e recomendações sanitárias a respeito do distanciamento social viu sua rotina mudar e adotou novos hábitos desde o mês de março e ao menos parte deles deve permanecer, conforme uma pesquisa na revista Exame, feita pela Bain.

Foi ouvido 1597 pessoas de estados diversos e níveis de renda em 30 de junho,foi o mês quando as coisas pararam de piorar, fato constatado pela pesquisa. A intenção de gasto parou de cair em relação a abril e maio com o afrouxamento das medidas contra a covid-19 aumentou a sensação de normalidade,.

Federico Eisner, sócio da Bain, diz: “Entre as tendências que vimos aparecer, apostamos em três como parte de um ‘novo normal’”.

Comprovado pelas maiores redes do Brasil; a melhor forma de trazer resultado para o seu delivery é utilizando o imã de geladeira.

Mundo digital

O rompimento da resistência ao uso de plataformas digitais, como aplicativos de compra, de vídeo conferências é a primeira tendência. A substituição dos canais tradicionais de compra ocorre em todos os segmentos de renda. Entre os mais ricos, cerca de 83% dos entrevistados esperam manter algum grau dessas novas maneiras de comprar. As categorias que mostram a maior mudança para novos canais são alimentos e restaurantes.

“Não perca o seu lucro para aplicativos “milagrosos” você pode fazer muito mais sem eles”

Consultas médicas online tiveram alta de 18% na mesma comparação. Na área de entretenimento e com outros tipos de facilidades digitais, o movimento se repete . Quem ganhou com isso foi o comércio online.

“Não adianta tentar inventar e buscar um milagre, a melhor forma de divulgação do seu delivery sempre será o ímã de geladeira, por um custo muito menor que os aplicativos você atinge diretamente o seu cliente, se bem trabalhado o seu marketing te trará um resultado MARAVILHOSO sem custos extras, comissionamentos, sem perda da sua margem…”

Foco na saúde

O foco em saúde e bem-estar é a segunda tendência identificada pela Bain para o ‘novo normal’ é. Alimentos frescos foram os grandes cobiçados durante a quarentena. A necessidade de ficar em casa contribuiu, mas essa preocupação seguiu forte em junho. De abril a junho a porcentagem de pessoas que disseram estar gastando mais ou muito mais com os itens se manteve em alta, ao redor dos 20%. Fora as categorias de cuidados pessoais e com a casa, todas as outras tiveram queda na intenção de consumo, apesar de estarem mostrando estabilização.

Em junho, também caiu em sete pontos percentuais a taxa de pessoas que disseram estar gastando menos com atividades físicas. A tendência tem sido vista também na China, onde os consumidores seguiram mais exigentes com a saúde mesmo após dois meses do fim da quarentena no país.

Redefinição de valor

“As pessoas estão acreditando que devem gastar mais por melhores produtos”, diz o especialista. A pesquisa da Bain também mostra um movimento de redefinição de valor. A migração de consumidores para marcas de maior valor aumentou de forma significativa durante a crise e se manteve em junho. Entre os de maior renda, a tendência foi desigual entre as categorias.

Dados indicam que o pior momento para a atividade ficou em abril e maio. Percepção essa também começa a crescer em meio à população a partir de junho, quando algumas tendências negativas começam a se dispersar. A melhora da confiança em relação ao consumo, é uma delas. “As pessoa ainda estão gastando menos em relação ao período pré-crise, é claro, mas começou a haver uma estabilização”, diz.

Enquanto de abril a maio, várias categorias continuaram tendo quedas significativas na intenção de gasto, em junho todas ficaram praticamente estáveis.